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Notícia

Qual é o melhor carro elétrico?

  • Terra -

Comprar um carro elétrico é uma possibilidade cada vez mais real no Brasil. Por isso, fazer pelo menos um test drive nos modelos disponíveis é fundamental. Afinal, não é apenas a tecnologia de propulsão que muda, mas também a aplicação que é feita por cada montadora. Assim, alguns carros têm foco na potência, outros na autonomia, ou então na utilização urbana sem luxo ou mesmo em viagens sofisticadas.

Urbanos
JAC e-JS1 e Fiat 500e
Os dois menores carros presentes no Haras Tuiuti são o chinês JAC e-JS1 e o italiano Fiat 500e. O JAC é um carro muito simples e que só deve ser considerado mesmo para uso urbano. Sua potência é bastante limitada (62 cv) e o carro roda o tempo todo no modo de regeneração de energia - portanto, basta tirar o pé do acelerador para que ele comece a frear. A alavanca de câmbio fica do lado direito do volante, como nos Mercedes-Benz. A posição de dirigir é ruim, pois não há ajustes do volante. A capacidade de fazer curvas é sofrível, mas o alcance é bom: 302 km.

O Fiat 500e não é muito maior, mas nem se compara na qualidade de acabamento, na dirigibilidade e na ergonomia ao volante. Ele não é muito potente (118 cv), mas tem uma boa dirigibilidade e pode ser usado em viagens curtas (320 km). O câmbio em teclas e a abertura da porta por botão são ideias ruins, que só atrapalham. O Fiat 500e é um carro pessoal. O JAC e-JS1 é um carro para frotista.

Compactos
Peugeot e-208, Renault Zoe, Nissan Leaf, JAC e-JS4 e Caoa Chery Arrizo 5e
O Peugeot e208 pode ser considerado o melhor carro elétrico do momento no Brasil, por sua relação custo-benefício. É rápido, bonito, moderno, bem equipado, bem acabado e excelente no comportamento dinâmico. Seu motor tem 136 de potência e a autonomia é de 340 km.

O Renault Zoe não tem o encanto do e-208 ou o charme do 500e, mas é um carro muito bom. Ele está bem equipado, tem boa ergonomia, um alcance interessante e boa relação entre potência (135 cv) e autonomia (385 km). Um carro que pode ser usado na cidade e na estrada, mas sem pretensões de esportividade.

O Nissan Leaf é uma das grandes decepções. O carro tem uma ergonomia ruim, não oferece ajustes no volante que melhorem a posição de dirigir e traz algumas soluções exóticas, como um botão circular (que não é de girar) no lugar da alavanca de câmbio. Sua vantagem é ser espaçoso. Além de não ser muito confortável, sua relação potência/autonomia é ruim (149 cv/273 km).

O JAC e-JS4 é melhor do que seu irmão menor, mas também peca pelo comportamento dinâmico, de forma que é indicado mais para a cidade, apesar de ter 150 cv e 420 km de autonomia.

O Caoa Chery Arrizo 5e é superior aos demais chineses nas curvas e frenagens e tem uma ergonomia melhor, mas faz falta um ajuste de profundidade do volante. Sua vantagem é o porta-malas grande no terceiro volume, de 430 litros, o que pode ser uma boa opção para táxi, mas não é confortável na estrada e tem potência limitada (122 cv). Sua autonomia é de 322 km.

Estradeiros
Volvo XC40 Recharge, Mercedes EQC e Audi e-tron.
A melhor surpresa é o Volvo XC40, um carro simplesmente espetacular em termos de aceleração e retomada de velocidade. Mesmo sendo um SUV, ele tem bom comportamento nas curvas. Mas é tão rápido, entrega tanta potência (408 cv) e torque (660 Nm), que é preciso ter bom senso para dirigi-lo.

O Mercedes EQC usa a fórmula clássica da marca, porém com propulsão elétrica (408 cv e 760 Nm). Extremamente confortável. Roda de forma muito macia. Por ser tão macio, até surpreende nas curvas. As aletas atrás do volante servem para frear (lado esquerdo) ou liberar a aceleração (lado direito). Não tem nada de exótico.

O Audi e-tron tem a mesma potência (408 cv) e ótimo torque (663 Nm) com a maior bateria (95 kWh contra 80 kWh do Mercedes e 78 kWh do Volvo), o que coloca a marca alemã entre as principais no mundo dos elétricos. A ideia de substituir o espelho retrovisor por uma câmera é um luxo totalmente dispensável e que só atrapalha quem não está acostumado. Por causa da bateria, o Audi tem o maior alcance dos três: 436 km contra 400 km do Volvo e 374 km do Mercedes.

Esportivos
BYD Tan EV e Audi e-tron S Sportback
O novo SUV chinês tem um luxo até extravagante e vai agradar a quem quer muito conforto ao rodar, mas com 517 cv suas pretensões esportivas são grandes. Entretanto, é um carro de suspensão muito macia, o que contra-indica altas velocidades em curvas. Tem muito desvio de trajetória nas frenagens de emergência.

O Audi e-tron S Sportback é mais bonito do que o SUV. A fórmula é a mesma, porém com  mais potência (503 cv) e mais esportividade (0 a 100 km/h em 4s5 contra 5s7). Ao contrário do BYD, o Audi é tem o volante pesado e as suspensões mais rígidas. É um carro que aceita aventuras esportivas, mas para quem busca essa "tocada" o Porsche Taycan (ausente) é mais interessante. Além disso, o e-tron S roda apenas 347 km (sem exagerar no acelerador).


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